Há 3 anos, o Favela em Pauta compartilha conteúdos produzidos por jornalistas e moradores das favelas do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. Queremos alcançar ainda o Brasil e o mundo.

Nossa narrativa algumas vezes se contrapõe à estabelecida pelas grandes empresas de comunicação. Enquanto empresas comunicam com o objetivo de lucrar, nossa redação se preocupa questionar os estereótipos, refletir sobre a violência e outros conflitos que envolvem a vida favelada. Além de compartilhar um olhar de dentro das favelas utilizando as ferramentas de um “jornalismo profissional” que se aprende na universidade.

Narram e olham para as favelas e periferias como desertos de informação e compartilhamos isso na reportagem que mostra as 80 capas negativas da imprensa feitas sobre favelas em três meses no Rio de Janeiro

Uma nova geração ocupou as universidades, empresas e ONGs. É um caminho sem volta. Esse é o time de jornalistas, os primeiros de suas famílias a ingressar na faculdade. Formados através de bolsas nas universidades particulares, programas de financiamento estudantil públicos ou privados; os cotistas das universidades federais e estaduais ou qualquer outra estratégia de ocupação pra tornar o sonho possível.

Imagine uma redação plural. Um jornalismo que não reproduz os interesses de uma elite, mas que contribui para o esclarecimento dos direitos de uma população que é constantemente massacrada pela violência, pelo estigma e pelo racismo. 

Como não existe, criamos a newsletter #RedaçãoFavela. Nós vamos reunir as publicações de diferentes jornalistas favelados, produzidas para diferentes veículos de comunicação endereçados para a mídia hegemônica tradicional ou para nossos próprios canais e coletivos de comunicação. Nossa mensagem e narrativa mais do que ouvida, precisa ser respeitada e valorizada.

Não somos “jornalistas de favela”, somos jornalistas e nossa redação é a favela.

Vida longa ao FP e ao #RedaçãoFavela. Se você quiser colaborar com as próximas edições da newsletter, envie seu conteúdo para cá e Junte-se ao bonde!

Boa leitura!

Onde o rio é mais podre (Data_labe)
Poluição nos afluentes do Guandu reflete descaso nacional no saneamento básico.

Máquina de moer preto (The Intercept)
Três ex-internos contam como o sistema socioeducativo do RJ se parece com um presídio.

Rocinha em 5 anos (Fala Roça)

Imagens revelam como o plano de R$ 2 bihões do governo para a Rocinha.

Azougue Nazaré (Rotacult)
Filme defende o carnaval, as manifestações artísticas e a não imposição religiosa, segundo Tatiane Alves.


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